quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Halloween - O Festival dos Mortos

O Samhain, mais conhecido como Halloween, originou-se nos antigos festivais de outono dos celtas. Eles viveram há centenas de anos onde, atualmente, é Grã-Bretanha e o norte da França. Os celtas eram guias espirituais influentes ligados à magia e feitiçaria. Acreditavam que o Ano Novo deveria ser comemorado no último dia de outubro. Para esse povo, o véu entre o mundo dos vivos e dos mortos, nessa noite, se tornava mais frágil, sendo o momento ideal para se comunicar com os que já morreram. Os celtas acreditavam que os espíritos dos mortos voltavam ao antigo lar para ter contato com os entes queridos e, se os vivos não providenciassem alimentos para eles, coisas terríveis poderiam acontecer.
Se não houvesse uma receptividade nesse dia, os mortos atormentariam os vivos e a noite seria de medo. Temendo a ação dos espíritos, os celtas acendiam fogueiras para honrar os deuses e sacrificavam-lhes animais. Eles temiam que os mortos dizimassem seus rebanhos e destruíssem suas casas. Para confundir os espíritos, os celtas se vestiam de preto e usavam máscaras. Os sacrifícios eram ofertados num altar adornado com maçã, símbolo da vida eterna. O vinho era substituído por sidra ou suco de maçã. Tudo isso acontecia em ritmo de muita música e dança.
Muitos desconhecem a origem do Halloween e embarcam na onda das comemorações. É uma noite de alegria e festa, que está associada aos rituais pagãos da Antigüidade. O Samhain ou Halloween é um dos sabbats (feriados da roda do ano) comemorado no dia 31 de outubro no hemisfério norte e, no dia 30 de abril, no sul, marcando o início de um novo período na vida. É o festival dos mortos, onde os espíritos dos seres amados e dos amigos, já falecidos, devem ser honrados. O sentido do Halloween é sintonizar os vivos com os mortos e enviar-lhes mensagens de amor e harmonia. Nesse dia, também é celebrado o final do verão e o antigo Ano Novo celta.
No Dia das Bruxas, os convens (grupos de 13 membros adeptos da bruxaria) realizam brincadeiras com dança e música. Tudo é comemorado com muito ponche, bolos, doces e a cor predominante é o preto. Assim como no passado, ainda hoje os bruxos mantêm a antiga tradição dos celtas e os nomes das pessoas, que já morreram, são queimados no caldeirão sem conotação de tristeza. No altar, também não faltam as tradicionais máscaras de abóboras com velas acesas dentro, para espantar os maus espíritos e os duendes que vagam pelas noites do Samhain, que significa “sem luz”, pois para os bruxos, nessa noite, Deus morreu e o mundo mergulhou na escuridão.


Bruxaria vira estilo de vida
A bruxaria virou hobby e até estilo de vida para algumas mulheres. O lema das feiticeiras é o seguinte: “desde que não prejudiques ninguém, faze como quiseres”. Partindo desse princípio, elas praticam magia, através de feitiços e rituais que variam de acordo com a tradição. Os ritos são praticados ao ritmo das forças vitais, marcadas pelas fases da lua e os feriados sazonais. Uma vez por mês, durante a lua cheia, os bruxos se reúnem para realização de feitiços e rituais extraordinários.
As feiticeiras do novo milênio são diferentes daquelas que usavam roupas e chapéus pontiagudos e pretos. Elas estudam as propriedades medicinais das ervas, os ciclos da lua e as mudanças climáticas para aplicar tais conhecimentos “de forma terapêutica”.
As poções mágicas são provenientes das simpatias, rezas e crendices populares. Boa parte do arsenal das bruxas são simpatias e orações para pedir aos “deuses da natureza”, muito evocados pelas rezadeiras. Elas também ficam atentas aos ciclos da natureza. Portanto, quem tem o hábito de cortar cabelos de acordo com as fases da lua é adepto de uma prática de bruxaria sem saber.
Os feitiços são preparados em qualquer lugar. Mas bosques, jardins ou cozinha são os seus locais prediletos. Esses lugares têm dois pré-requisitos fundamentais para a bruxaria: o clima especial e os elementos que simbolizam a energia mágica que circula no universo – terra, fogo, água e ar. É com a ajuda desses elementos que as feiticeiras elaboram as fórmulas mágicas. Quem pensa que caldeirão, vassoura e varinha são coisas do passado, engana-se. Esses objetos foram substituídos e são usados com freqüência.


Disse Jesus:
“Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8.32). Há pessoas que desconhecem o Evangelho e não sabem que Deus é único e não há outros “deuses” diante d’Ele. Portanto, qualquer prática de consulta aos mortos ou adoração a “deuses”, oferecendo-lhes qualquer sacrifício é abominável ao Senhor. A prova disso está no livro 2 Crônicas no capítulo 33, versículo 6, que diz:

“Queimou seus filhos como oferta no vale do filho de Hinom, adivinhava pelas nuvens, era agoureiro, praticava feitiçarias, tratava com necromantes e feiticeiros e prosseguiu em fazer o que era mau perante o Senhor, para o provocar à ira”. 2 Crônicas 33.6


Logo, de acordo com a Bíblia, pode-se concluir que a bruxaria não passa de mais uma artimanha do diabo para desviar pessoas do caminho, da verdade e da vida. Ainda segundo a Bíblia, o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus para servir só a Ele. O Livro Sagrado também ensina que a pessoa deve ter apenas Jesus Cristo como Senhor e Salvador de sua vida.

“Não vos voltareis para os necromantes, nem para os adivinhos; não os procureis para serdes contaminados por eles. Eu sou o Senhor, vosso Deus” (Levítico 19.31).

PNDH-3 Você precisa saber o que é!

O Centro Evangélico Brasileiro - Informa à todas as Igrejas Evangélicas e ao povo de Deus sobre as Leis que tramitam em Brasília.


E disse Jesus: 'Mas olhai por vós mesmos, porque vos entregarão aos concílios e às sinagogas; e sereis açoitados, e sereis apresentados perante presidentes e reis, por amor de mim, para lhes servir de testemunho. E sereis odiados por todos por amor do meu nome; mas quem perseverar até ao fim, esse será salvo.' - (Marcos 13:9 e 13)


Fica proibido fazer:
· Cultos ou evangelismo na rua (Reforma Constitucional)
· Programas evangélicos na televisão por mais de uma hora por dia.
· Programa de rádio ou televisão, quem não possuir faculdade de 'jornalismo'.
· Pregar sobre dízimos e ofertas, havendo reclamações, obreiros serão presos.



Quanto aos cultos:
· Cultos somente com portas fechadas (Reforma Constitucional)
· As igrejas serão obrigadas a pagarem impostos sobre dízimos, ofertas e contribuições.
· Será considerado crime pregar sobre espiritismo, feitiçaria e idolatria, e também veicular mensagem no rádio, televisão, jornais e internet, sobre essas práticas contrárias a Palavra de Deus.
· Pastores que forem presos por pregar sobre práticas condenadas pela Bíblia Sagrada (homossexualismo, idolatria e espiritismo), não terão direito a se defender por meio de ação judicial.



Se estabeleça:
· O dia do “Orgulho Gay” e que seja oficializado em todas as cidades brasileiras e comemorado nas Instituições de Ensino Fundamental (primeira a 8.a série), público e particular.
· Que as Igrejas que se negarem a realização das solenidades dos casamentos de homem com homem e de mulher com mulher, estarão fazendo “discriminação”, seja multadas e seus pastores processados criminalmente por descriminação e desobediência civil.



Projeto nº 4.720/03 - Altera a legislação constitucional

Projeto nº 3.331/04 – Altera o artigo 12 da Lei nº 9.250/95, que trata da legislação do imposto de renda das 'pessoas físicas'

Se convertidos em Lei, os dois projetos obrigariam as igrejas a recolherem impostos sobre dízimos, ofertas e contribuições.


1. Projeto nº 299/99 – Altera o código brasileiro de telecomunicações (Lei 4.117/62).

Se aprovado, reduziria programas evangélicos no rádio e televisão a apenas uma hora.


2. Projeto nº 6.398/05 – Regulamenta a profissão de Jornalista

Contém artigos que estabelecem que só poderão fazer programas de rádio e televisão, pessoas com formação em JORNALISMO, Significa que pastores sem a formação em jornalismo não poderão fazer programas através desses meios.


3. Projeto nº 1.154/03 – Proíbe veiculação de programas em que o teor seja considerado preconceito religioso.

Se aprovado, será considerado crime pregar sobre idolatria, feitiçaria e rituais satânicos. Será proibido que mensagens sobre essas práticas sejam veiculadas no rádio, televisão, jornais e internet. A verdade sobre esses atos contrários a Palavra de Deus, não poderá mais ser mostrada.


4. Projeto nº 952/03 – Estabelece que é crime atos religiosos que possam ser considerados abusivos a boa-fé das pessoas.
Convertido em Lei, pelo número de reclamações, pastores serão considerados 'criminosos' por pregarem sobre dízimos e ofertas.


5. Projeto nº 4.270/04[/b] – Determina que comentários feitos contra ações praticadas por grupos religiosos possam ser passíveis de ação civil.

Se convertido em Lei, as Igrejas Evangélicas ficariam proibidas de pregar sobre práticas condenadas pela Bíblia Sagrada, como espiritismo, feitiçaria, idolatria e outras. Se o fizerem, não terão direito a se defender por meio de ação judicial.


6. Projeto de nº 216/04[/b] – Torna inelegível a função religiosa com a governamental.

Significa que todo pastor ou líder religioso lançado a candidaturas para qualquer cargo político, não poderá de forma alguma exercer trabalhos na igreja.

Não se deixe enganar a Grande Tribulação está a nossa porta. Faça a sua parte comunique estes fatos aos seus irmãos em Cristo. “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” - Ap. 2:10

Divulguem! Passe para igrejas que vocês conhecem, para que todos estejam cientes:

- Os sábios não devem colocar os injustos para governar sobre si.

Que o Senhor tenha misericórdia de nós para não perdermos nossos direitos de proclamarmos a Palavra de Deus!

Dilma disse em Carta Aberta ao povo Evangélico, que irá deixar a critério do Congresso questões vitais, como Aborto e Uniões e Casamentos Homossexuais, etc.

Lembrem-se que ela enviou três vezes, seu projeto de Governo e três vezes ela mandou ALTERAR!

PNDH 3 - Aberração Brasileira (Parte 01)
Veja o que Jornalistas e Advogados Dizem



PNDH 3 - Aberração Brasileira (Parte 02)
Veja o que Politicos Dizem sobre isso


PNDH 3 - Aberração Brasileira (Parte 03)
Veja o que Pastores Dizem sobre a Lei


PNDH 3 - Aberração Brasileira (Parte 04)
Veja o que Autoridades Dizem


PNDH 3 - Aberração Brasileira (Parte 05)
Veja o que Autoridades Dizem


PNDH 3 - Aberração Brasileira (Parte 06)
Veja o que Autoridades Dizem


PNDH 3 - Aberração Brasileira (Parte 07)
Programa do Jo

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Cantora Gospel anuncia que é sapatão!

Jennifer Knapp, de 36 anos, 'sai do armário' com novo álbum. Cantora diz estar preparada para reação negativa dos fãs.

Uma estrela ascendente no cenário da música cristã está retornando à atenção pública com uma nova identidade após uma ausência misteriosa de sete anos passada em sua maior parte do outro lado do mundo.

Jennifer Knapp não apenas está lançando um novo álbum como está "saindo do armário", um termo que a cantora e compositora indicada ao Grammy considera "muito bizarro" neste momento em que ela relança sua carreira musical, com certo nervosismo.

A cantora de 36 anos, natural do Kansas e que saía com homens em sua época de faculdade, está preparada para uma reação negativa por parte de fãs religiosos que, ao longo dos anos, sempre fizeram questão de desmentir rumores sobre sua sexualidade. Por outro lado, disse ela em entrevista recente à Reuters, "ando ganhando muito mais piscadelas de garotas (nos shows) do que no passado!".

Caso inédito

Nenhuma outra cantora tão famosa quanto Knapp no gênero da música cristã é abertamente homossexual. No passado, a indústria musical cristã desaprovava os artistas que se desviavam do padrão. Rádios e lojas no varejo se apressaram a abandonar Sandi Patty e Michael English nos anos 1990, quando ambos admitiram terem tido casos extraconjugais (separados). Amy Grant também foi parar na lista negra quando se divorciou, mais tarde na mesma década. Todos foram perdoados desde então, em maior ou menor grau.

Jennifer Knapp está adotando postura preventiva. Ela gravou um álbum para o grande público e não está tentando promovê-lo especificamente junto a rádios e varejistas cristãos.

"Eu acharia uma falta de respeito dizer 'ei, isto é algo que você vai querer colocar na sua loja ao lado da estatueta de Jesus'", disse ela. "Seria falsa ingenuidade tentar convencer alguém de que precisa fazer isso".

Renascida pela segunda vez?

Mas Knapp se considera "uma pessoa de fé" e rejeita a sugestão de que esteja dando as costas à igreja, acusação que prejudicou artistas como Sam Cooke e Aretha Franklin quando eles deixaram o gospel para trás para buscar o estrelato pop.

Como artista para o grande público que quer se promover no nicho de álbuns adultos alternativos - ao lado de gente como o U2 e a também lésbica Melissa Etheridge -, foi sugerido a Knapp que, depois de "renascer em Cristo", ela tenha renascido mais uma vez.

"Talvez eu devesse ter dado esse título ao álbum", disse ela. Em vez disso, porém, ela optou por "Letting go". O álbum será lançado em 11 de maio através da distribuidora independente RED, pertencente à Sony Music.

Será seu quarto álbum, e o primeiro desde "The way I am", de 2001, que recebeu uma indicação ao Grammy de melhor álbum de rock gospel.

Desde seu álbum de estreia, "Kansas", de 1998, Knapp já vendeu cerca de 1 milhão de álbuns. Ela viajava constantemente em turnê e fez parte da turnê Lilith Fair 1999. Recebeu quatro Dove Awards, os prêmios mais importantes da música gospel.

Austrália

Mas, cada vez mais exausta e desanimada, Knapp foi viver a fantasia de muitas pessoas que trabalham demais: abandonou tudo e foi viajar pelo mundo. Ela terminou na Austrália, tornou-se cidadã desse país e agora pretende passar a maior parte de seu tempo pessoal ali.

Durante o período que passou longe dos holofotes, Knapp passou por uma espécie de crise da meia-idade precoce que a levou a reavaliar sua fé, sua sexualidade e seu trabalho. Fazer música era a última de suas preocupações.

Antes de conhecer sua namorada, nos Estados Unidos, ela foi celibatária durante dez anos. Knapp disse que isso condiz com a expectativa geral em relação aos membros não casados da comunidade evangélica.

Embora diga que ainda respeita as pessoas que se abstêm do sexo não conjugal, ela brincou:

"Qualquer pessoa que tenha passado uma década celibatária tem 'perdedor completo' estampado em suas costas".

Privacidade

Sua nova identidade sexual é evidentemente um assunto muito comentado, mas Knapp não se vê como ativista na comunidade gay. Ela protege com firmeza sua privacidade e a de sua namorada, "que não quer ser famosa de nenhuma maneira".

Embora seja inevitável que os fãs estudem as canções em busca de pistas sobre sua nova vida amorosa, Knapp disse que nunca compõe canções sobre pessoas específicas. Mesmo assim, ela fala com franqueza no primeiro verso da faixa "Inside": "Sei que vão me enterrar antes de ouvirem a história inteira".

"Espero que essa contestação seja vista como humildade", ela explicou. "Se existe alguma frustração, é por tentar romper com cortesia o jugo de ter que ser algo que não consigo, dizendo com toda humildade: 'Por favor sejam gentis comigo quando descobrirem a verdade'. É tudo o que você pode fazer."


Fonte: G1


Ela diz estar "preparada para reação negativa dos fãs" creio que o juízo de Deus é que deveria ser a sua principal preocupação...
Prova cabal que a moça não apresenta sinais de arrependimento, logo...


A criatura também afirmou algo digno de nota: "Qualquer pessoa que tenha passado uma década celibatária tem 'perdedor completo' estampado em suas costas". Glórias a Deus por isto! Que sejamos perdedores aos olhos do mundo e vencedores aos olhos do Senhor, pois este é o único juízo que o mundo pode dar a quem abraça a loucura do Evangelho! Pois quando se deseja atribuir vitória mundana nas escolhas de Cristo, caimos na apostasia.

sábado, 14 de agosto de 2010

FALSOS PROFETAS, COMO CONHECER?

Em Mateus 7:15-23, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo faz uma surpreendente advertência.

Segundo Ele, os falsos profetas: profetizarão, expulsarão demônios e farão muitos milagres. E, pasmem, tudo isso em nome de Jesus.

É interessante notar que as 'procissões evangélicas' dos dias atuais se movem exatamente em busca desses três sinais: profecias, libertação espiritual e milagres. Milhares de pessoas cruzam as nações de ponta a ponta em busca do grande 'preletor' ou 'conferencista', como se este tivesse mais direito ao Santo dos Santos do que qualquer um dos eleitos. Desconhecem, portanto, Hebreus 10:19.

Sem entrar no mérito das manifestações do poder de Deus, por entender que estas pertencem somente a Ele, vamos observar as palavras do Salvador por outro prisma. Como saber, em meio às profecias, curas e milagres, aquele homem (ou mulher) lá em cima do púlpito, centralizando todas as atenções, é realmente um enviado do Senhor dos Exércitos?

O argumento de que só o fato de haver uma manifestação sobrenatural é selo inquestionável da unção de Deus não se sustenta biblicamente. Uma jumenta viu anjos. Isso por acaso quer dizer que ela estava ungida ou consagrada?

Por outro lado o profeta Jeremias pregou a Palavra por vinte e três anos (Jeremias 25:3) e ninguém deu ouvido. Isso faz dele um pregador menos ungido do que o irmão que pregou na noite passada e dez, cem ou mil pessoas se converteram?

Se não aceitarmos imediatamente o princípio de que Deus não depende de quem quer que seja para executar seus propósitos soberanos, seremos sérios candidatos a nos impressionarmos com sinais e, por conseqüência, com os agentes humanos que ali canalizam as atenções como se estes fossem super-homens.

Deus faz o que quer, quando quer, a quem quer, no lugar que escolhe. Por isso ele é Deus.

No contexto da mensagem que nos serve de ponto de partida, nosso Senhor Jesus Cristo trata de nos abrir os olhos a respeito dos falsos profetas através de uma instrução simples e direta: "Pelos seus frutos os conhecereis" (Mateus 7:16a).

Parece pouco, mas diz absolutamente tudo que precisamos ouvir e entender.

Observe que Jesus não diz "Pelos sinais miraculosos os conhecereis" ou "Pelo modo eloqüente como prega a palavra os conhecereis" nem "Pelo número de almas que ganham em uma noite os conhecereis".

E por que não diz?

Porque os sinais, quem faz é Ele, Deus (Salmos 62:11). A Palavra é dEle, e nunca volta vazia (Isaías 55:11). E quem convence o pecador é o Espírito Santo (João 16:8). Ninguém leva ninguém à salvação, porque a salvação pertence a Deus (Jonas 2:9).

Logo, se começarmos a atribuir manifestações do poder de Deus à presença de pregador esse ou aquele, estamos declarando com as nossas próprias bocas: "Não conhecemos a Deus".

É de se pensar às vezes se Moisés ressuscitou. Mas não é o caso. (Deuteronômio 34:10).
Muitas vezes temos dificuldades em observar os frutos citados por Jesus porque os 'grandes' conferencistas modernos trocaram o convívio fraternal da igreja por estúdios midiáticos. Estão sempre engomadinhos, impecáveis, dizendo: "Receba sua bênção!" ou "Tome posse de sua vitória!", como se cristianismo fosse uma grande festa aos sentidos materiais e concretos. Só conhecemos de suas personalidades o que permitem que seja divulgado por suas assessoria de imprensa.

Mas há outras formas de saber quem é quem...

Como reconhecer, pela Palavra de Deus, um falso profeta?

1. Deuteronômio 13:1-5

Essa passagem nos mostra porque não devemos nos deixar seduzir por sinais.
Nunca é demais lembrar que satanás tem autorização para operar feitos sobrenaturais (II Tessalonicenses 2:9; Apocalipse 13:13-14) e, afinal de contas, quem são os seus principais instrumentos? Isso mesmo: os falsos profetas (Mateus 24:24).
Sinais podem se tornar uma grande espada de dois gumes.

Daí o Senhor advertir o povo de Israel, ainda no deserto, do risco. O sinal se cumpriu, logo, o falso profeta se sentiu à vontade para desencaminhar o povo ("sigamos outros deuses").

Só que não fazia muito tempo, Deus tinha dito "Não terás outros deuses diante de mim" (Deuteronômio 5:7). Como é que agora isso poderia ser alterado?
É essa a primeira pista: o falso profeta consegue, com tremenda sutileza, inserir heresias ou doutrinas anti-bíblicas no seio da igreja do Senhor. E ai de quem contestá-los. Eis alguns exemplos: dois dilúvios, satanás como irmão de Jesus Cristo, Deus não sendo uma trindade, e sim, nove manifestações (nesse caso deveria se chamar 'novidade'), Eva parindo pela costela até antes do pecado, Moisés ressuscitado por Deus para poder se transfigurar, exigência para que se fale em línguas estranhas, pessoas perdoando a Deus (essa é das melhores), quebras de maldições hereditárias, comunhão com sociedades secretas, etc. Mas isso é só a ponta do iceberg.

O falso profeta não resiste ao crivo da Palavra de Deus, enquanto que o verdadeiro enviado não ousa, nem por um só momento, tirar ou acrescentar uma só vírgula às Sagradas Escrituras.

Quer conhecer um falso profeta?

Preste atenção no que ele prega.
São alérgicos a bereanos.

2. Vamos comparar os textos abaixo:

Números 22:5-7 (O exemplo de Balaão)
II Reis 5:15-16 (O exemplo de Eliseu)
Falsos profetas têm vocação mercenária. Não podem ver dinheiro, status, flashes, câmeras...
Jesus Cristo adverte contra eles em João 10:12 "O mercenário, a quem não pertence as ovelhas, não é o pastor..." – É verdade. O que tem de gente levando o título de pastor, mas que não tem nenhum rebanho.

Balaão considerou seriamente a proposta de Balaque para amaldiçoar os filhos de Israel. Mesmo assim Deus continuou falando com ele, o que desfaz o mito de que todo aquele com quem Deus fala é um profeta seu. Deus falou com Nabucodonosor, e este até escreveu uma passagem inteira nas Escrituras (Daniel 4). Isso faz de Nabucodonosor um profeta? Mas interessante é notar que nem a Bíblia chama Balaão de profeta. Ou seja, era um falso profeta, movido pela ganância (Judas 11).

Nos dias de hoje, unção virou produto negociável. E quão caro tem se tornado. Ultrapassando as fronteiras do razoável, os profetas dos séculos XX e XXI têm seus cachês fixados a peso de ouro, para, em um ou dois dias, levarem uma mensagem pela qual não pagaram um centavo para receber (Mateus 10:8). Isso para não falar nas exigências mais esdrúxulas e curiosas, como hotel cinco estrelas, carro com motorista, comida especial, etc.

Por isso se prega tanto prosperidade hoje em dia. Afinal, como justificar toda essa opulência se eu não disser que o que Deus quer para minha vida é uma casa com vinte cômodos e uma Ferrari na garagem?

Quer conhecer um falso profeta?

Veja como ele age em relação a dinheiro.
Seu dinheiro, é claro...

3. Isaías 65:5

Falsos profetas são metidos a prima-donas. Olham do alto de suas cifras para o resto da humanidade com aquele ar de compaixão e pena que só se tem quando se olha para algo bem deprimente, bem abaixo dos nossos níveis.

Mas pergunte a algum deles quando foi a última vez que pregou para menos de cem pessoas, em uma igrejinha humilde. Talvez décadas atrás, em início de 'carreira', quando ainda conhecia o significado da palavra humildade. Mas certamente terá grandes dificuldades para lembrar.
Jamais se preocupariam com um insignificante ferro de machado (II Reis 6:1-7). Agem de acordo de acordo com a modernidade. Estão em constante mutação.
Em II Reis 1:7, o rei de Israel, Acazias, perguntou a seus subordinados sobre a aparência de um homem que havia lhe mandado uma mensagem. Quando lhe disseram "Era um homem vestido de pêlos, com os lombos cingidos de um cinto de couro" (II Reis 1:8), o rei imediatamente concluiu "É Elias, o tisbita".

Profetas de Deus têm personalidade, não se deixam levar por modismos ou tendências, e nem mudam seu discurso em função das circunstâncias.

Há casos interessantes. Um profeta vai ao púlpito e diz que Deus lhe mostrou que as mulheres não deveriam usar brincos, pois aquilo não agradava a Deus. Cinco anos depois recebem 'pastoras' de brinco em suas igrejas e dizem "Vamos ouvir essa mulher de Deus esta noite!"

Quer conhecer um falso profeta?

Observe seu discurso, postura e atitudes e veja como eram essas coisas a cinco, dez, vinte anos atrás.
Muitos de nós vamos nos perguntar: "É a mesma pessoa?"

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

os pastores das igrejas assembleias de Deus e as eleições de outubro 2010, por joão cruzoé

No dia 03 de outubro de 2010, serão realizadas eleições para todos os cargos políticos eletivos desta nação, exceto para prefeitos e vereadores. As principais matérias de cunho anticristão, tais como aborto, casamento gay, projeto de lei da homofobia, projeto de direitos autorais da internet e outras, estão estrategicamente escondidas nas gavetas do Congresso esperando o término dessas eleições para voltarem com toda força. No momento, os crentes, que sempre foram considerados o atraso da sociedade brasileira pela grande maioria dos políticos, estão sendo paparicados e adulados.



Creio que isso não é novidade para nenhum dos leitores.


Como também não é novidade a certeza de que muitos políticos descrentes têm de que é muito fácil comprar o voto dos evangélicos a partir de propostas indecentes para seus pastores. Eles sabem que a fé e a moral desses pastores são bem relativas -- com as raras e abençoadas exceções de sempre.


Pois bem, assim que os próximos deputados federais e senadores tomarem posse, em 2011, todos os assuntos antibíblicos engavetados e camuflados voltarão à pauta. E os crentes voltarão a ter o cheiro ruim de fundamentalismo e atraso que eles sempre disseram, depois de eleitos.


Se esses projetos contrários à Bíblia se converterem em Lei -- como já aconteceu na Argentina, no Chile e na Suécia, berço dos missionários que fundaram e organizaram a Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Brasil -- eu tenho algo muito grave a dizer. Se essas leis vieram a prejudicar a sociedade brasileira, é por culpa principalmente dos pastores da Igreja Evangélica Assembleia de Deus.


Por que?

Porque seus templos recebem a visita de todos os candidatos com pretensão ao Congresso Nacional. Os homens que decidirão o destino das leis. Esses pastores sabem exatamente o que deve e o que não deve ser feito com os votos dos membros das suas Igrejas. E digo mais: que é muito difícil um aspirante ao Congresso Nacional, hoje, conquistar seu cargo sem votos de evangélicos.


Se, na próxima legislatura, as crianças e adolescentes de nossas Igrejas voltarem para casa com uma cartilha de homoafetividade na mão, impressa com autorização do MEC, como está acontecendo no Chile; se, no dia de amanhã, pastores forem obrigados a mudar a liturgia ministerial em suas Igrejas para se adequar à lei de homofobia, como aconteceu na Suécia; se, no dia de amanhã, quebraram as portas de templos evangélicos para celebrar casamentos e outros eventos para gays e lésbicas, eu vou culpar e responsabilizar principalmente os pastores da "minha" Igreja -- a Igreja Evangélica Assembleia de Deus.


Vou culpar por não conscientizarem seus membros, porque eu não me atreveria a pensar que os culparia por negociar os votos potenciais de suas Igrejas em favor de ímpios por dinheiro ou vantagens inescrupulosas. Ou por empregos para parentes, terrenos para templos ou cinco milheiros de blocos.


Senhores pastores, o voto evangélico representa, no mínimo, 25% dos eleitores desta nação. Não costumamos votar com base em vida religiosa dos candidatos, mas por sua potencial competência. Mas, de agora em diante, os candidatos comprometidos com causas inimigas da Igreja, ainda que vierem vestidos de branco e trazendo auréola de santos, não merecem o nosso voto. Não devem receber um voto que seja de um cristão que tenha temor de Deus.


E, por falar em temor de Deus, antes de votar em outubro pergunte para seu travesseiro: o deputado federal e os dois senadores em que estiver pensando em votar vão respeitar os interesses cristãos diante de um projeto que venha a prejudicar a Igreja? Se tiver dúvidas, não vote neles.


E, se seu pastor estiver fazendo campanha ostensiva ou disfarçada na Igreja em favor de candidatos que só aparecem na Igreja no período eleitoral, reúna alguns irmãos e peçam explicações a ele. Não seja omisso, pois no dia em que seu filho ou neto voltar para casa com uma cartilha gay ou sua Igreja for obrigada a realizar casamentos gays, ou for proibido ler a Bíblia inteira no púlpito, a culpa vai ser do seu pastor e também sua, porque não fez nada, a não ser criticar.


Isto é muito duro, mas é melhor dizer agora -- antes das eleições.


***



Texto de João Cruzué, autor do Blog Olhar Cristão: http://olharcristao.blogspot.com/

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

CONTRIBUINDO COM A IGREJA DO DIABO

Às vezes nós cristãos cultivamos um grave e terrível defeito: muitas vezes investimos na obra de Deus lentamente, levemente, pouco, quase nada de nossas energias, de nosso tempo e de nossas possibilidades financeiras. A obra de Deus acaba engatinhando bem devagar enquanto a obra do diabo anda veloz. Não que o diabo irá vencer, mas certamente colaboramos com a expansão das "igrejas do diabo".



Precisamos saber que o diabo também abre suas igrejas. O diabo também tem sua obra, tem seus seguidores, seus contribuintes. E são muitos! Ele também tem um reino e quer expandi-lo: o reino das trevas, do pecado, da rebelião contra Deus, da morte espiritual. E o mais terrível é que o diabo tem investidores que investem “fortunas” em seu reino.


Pior ainda é que quando o povo de Deus não age como luz, contribuindo vagarosamente ou mesmo não fazendo sua parte no reino de Deus, acaba contribuindo com a expansão mais rápida ainda do reino do mal. Não contribui com o reino de Deus e ainda fortifica o outro reino. Muitos de nós, que estamos dentro das igrejas, na verdade, estamos mesmo é colaborando para a expansão das “igrejas do maligno”.


Precisamos pensar mais carinhosamente a respeito do nosso papel na obra de Deus, no que temos de fazer, como iremos contribuir com nossa vida, e também o que não temos feito, onde temos falhado, onde temos negligenciado e, verdadeiramente, corrigir essa postura. É preciso atitude, é preciso assumirmos o nosso lugar e jogarmos no time certo!


Enquanto estamos andamos a passos de tartaruga ou mesmo parados nos bancos das igrejas, o diabo tem ganhado vidas para o seu reino usando da nossa negligência e lentidão.


Qual tem sido a sua contribuição de tempo, de energia e financeira na obra de Deus? Como você encara o trabalho missionário? Colabora? Ajuda? Ora? Você é um participante ou somente assiste a obra de Deus? Você trabalha para qual reino? O de Deus ou o do diabo?


Saiba quem você é, sua missão e assuma seu lugar:

 
"Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens. Vocês são a luz do mundo (...) Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus". (Mt 5: 13, 14, 16 - NVI)

POR ANDRE SANCHEZ

PULPITO- LUGAR DE DESABAFOS E PALAVRAS CHULAS?

Temos presenciado através de mensagens pregadas no púlpito, e até mesmo em programas de televisão, internet e outros veículos de comunicação, um festival de palavras que denigrem o púlpito e a pregação do evangelho.

Sei perfeitamente, que cada ser humano tem o seu próprio temperamento, no entanto, é de bom alvitre que cada um que esteja imbuído de uma função pública, ou que tenha que se comunicar com o público em geral, que se contenha e procure ter domínio e equilíbrio em seu temperamento, de tal maneira que não ofenda aqueles aos quais se dirige.
Creio que isso vale para qualquer um, mas tal exigência, em especial se torna sagrada, principalmente quando estamos no cumprimento da nobre função de mensageiro do Eterno, de pregadores do evangelho, de anunciadores das boas novas.



Qualquer ser pensante entende o que é um púlpito, senão consultemos o dicionário:


1 - Tribuna, na igreja, da qual o sacerdote prega aos fiéis. 2 - fig A eloqüência sagrada; o conjunto dos pregadores.


Nos tempos de Neemias, temos o primeiro relato de púlpito como nos dias atuais:


E Esdras, o escriba, estava sobre um púlpito de madeira, que fizeram para aquele fim; e estava em pé junto a ele, à sua mão direita, Matitias, Sema, Anaías, Urias, Hilquias e Maaséias; e à sua mão esquerda, Pedaías, Misael, Melquias, Hasum, Hasbadana, Zacarias e Mesulão - Neemias 8: 4


Analisando com cuidado, veremos que no capítulo 8 de Neemias, há registro para tudo:
Do posicionamento do pregador e do povo, - Neemias 8: 5


Da atitude dos ouvintes, da liturgia: leitura, declaração, explicação e entendimento. - Neemias 8: 8


Resultado: Louvor genuíno ao Eterno, sem manipulação, ou seja, naturalmente! - Neemias 8: 6


Vejamos o que o apóstolo Paulo orientou a Tito:
Em tudo te dá, por exemplo de boas obras, na doutrina mostra incorrupção, gravidade, sinceridade, linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós. Tito 2: 8
Tiago também deixa claro que, aqueles que possuem mais sabedoria, e agora digo eu, que se esmeram em ensinar, que o façam com mansidão, senão vejamos:
Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom trato as suas obras em mansidão de sabedoria. Tiago 3: 13
Em que pese ser pentecostal, e considerar perfeitamente que um pregador pentecostal nem sempre consegue, por questão cultural, observar todas as normas da homilética, isso não nos dá o direito de extrapolar em gritarias que em nada resolvem e o pior de tudo, introduzir essa malfadada moda de palavreado chulo em nosso meio.
Para refrescar a minha própria memória e a de meus leitores, reproduzo aqui, o que diz o dicionário acerca da homilética:


1 - Eloqüência de cátedra. 2 - Ramo da Teologia prática que trata da composição e do pronunciamento de sermões e homilias; arte de pregar.
Ainda que não seja a intenção do pregador, é bom que fique bem claro, que atitudes assim, demonstram a banalização do sagrado, a falta de respeito para com a igreja, a qual é composta de homens, mulheres, jovens e crianças, os quais não podem copiar esse mau exemplo, principalmente procedente do púlpito, lugar sagrado de onde se espera ouvir a voz de Deus.


Vejamos o que diz o dicionário sôbre palavras chulas:
Chulo - 1 - Baixo, grosseiro, rústico. 2 - Diz-se de termos de calão, impróprios da linguagem educada.
Já é demais para a nossa geração, ter que conviver com a falta de sermões expositivos, baseados única e exclusivamente nas sagradas escrituras, conviver com mensagens de auto-ajuda, as quais mais caracterizam uma verdadeira lairbeirização da Igreja (sistema de Lair Ribeiro), e ainda ter que ouvir palavras chulas, perdoe-me, como: bandido, picareta, 171, safado, pilantra, ludibriador? etc...
O pior de tudo é que, tem gente que vai achando que isso é tão certo, que vai copiando e até piorando o cenário. Há poucos dias ouvi uma “pregação”, onde o dito “mensageiro”, no afã de atingir os seus objetivos, apelou até para citação de “peças íntimas” do vestuário masculino, e para piorar a situação, segundo a sua citação, não eram limpas. Vi irmãs idosas baixarem o rosto de vergonha e clamarem pela misericórdia do Altíssimo.
Onde vamos parar?
Que o Senhor nos ajude a sermos pregadores, mas antes de tudo cumpridores da sua Palavra.
Termino esta reflexão com o conselho do apóstolo Paulo Temóteo:
Ninguém despreze uma tua mocidade; mas se o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, fé na, na pureza. 1 Tm 4: 12





Pr. Carlos Roberto Silva

domingo, 1 de agosto de 2010

Crentes mal-educados

A grosseria tem se tornado um costume no meio do povo, principalmente do chamado “povão”. Pouca gente se atenta ao próximo com o respeito que se espera.



Motoristas de ônibus esparramam as poças de água da chuva nos passageiros que estão nas paradas. Motociclistas e ciclistas são escancaradamente desrespeitados nas vias públicas. Velhos são xingados nas longas filas de banco quando, por causa da idade, já não conseguem ter tanta facilidade para usar os caixas eletrônicos.





Mas até nas igrejas se nota isso. Basta ver a concorrência para pegar ou reservar lugar nos bancos em dias de festa, quando a igreja lota. Alguém sempre quer ter vez, algum quer sempre o melhor. Para si. Bom dia? Só para conhecidos. Saudações? Só para os chegados e pronto.



A falta de bons modos acaba trazendo à tona uma discussão: até que ponto o homem é educado e prestativo com o próximo? A Bíblia enfatiza que Deus se agrada daqueles que são comunicativos e beneficentes uns com os outros (Hb 13.16). Mas por que – até mesmo no meio cristão – há um desprezo notável para com o vizinho? Por que, mesmo sem se conhecer, as pessoas já não dão um tratamento adequado ao ser humano ao lado?



Ser sociável com o próximo não custa nada. Até custa. É um sacrifício, como Hebreus 13.16 relata. Mas vale a pena. Nunca é tarde tratar bem aqueles que merecem e precisam. O estresse rotineiro e os problemas mal resolvidos nas mais diversas áreas da vida não podem ser uma justificativa para a brutalidade ignorante que – infelizmente – tem se tornado comum para muita gente.



As pessoas estão mais rancorosas. Basta uma pisada no pé e os nervos afloram. Não é o fato de a pessoa ter um temperamento forte que ela deve tratar os outros da forma mais desprezível possível. Independente de qual for o nível de temperamento, o correto mesmo é seguir a Bíblia: ser de um mesmo parecer, viver em paz; e o Deus de amor e de paz será quem age assim (II Co 13.11).



Com certeza, quem está lendo esse texto conhece um caso de desrespeito que uma pessoa já sofreu no meio evangélico, se é que o próprio leitor já não passou por isso. Mas se as pessoas se atentarem mais à educação, ao convívio saudável e à presteza para com o próximo, novos ares de paz serão respirados em ambientes tão poluídos pela ignorância selvagem nos dias de hoje.

Fonte: Pr.Severino

segunda-feira, 26 de julho de 2010

As identidades de Jezabel de Apocalipse 2.20

Opiniões a respeito da identidade de Jezabel no Novo Testamento
Este artigo, publicado resumido e originalmente no Mensageiro da Paz (Número 1.5010, agosto de 2010), mas aqui ampliado, tem como objetivo discutir as várias identidades atribuídas a Jezabel de Apocalipse 2.20. Vejamos as quatro principais opiniões a respeito. Se trata da esposa do pastor local. Essa posição baseia-se em supostas evidências textuais críticas que aceitam como válidas o testemunho dos manuscritos A 046 1006 1854, e a tradição escritural atestada por Cipriano que apresenta o pronome genitivo sou (tua) antes do substantivo próprio Jezabel. De acordo com esses manuscritos, o texto em vez de dizer ten gynaika Iedzabel (a mulher Jezabel), diria ten sou gynaika Iedzabel (a tua mulher Jezabel). O pronome sou, nesse caso, refere-se ao sujeito do versículo 12, o angelo tes ekklesias, isto é, o “anjo da congregação” de Pérgamo. Provavelmente, a inserção do pronome nessa perícope deriva-se de um erro de ditografia ou então de uma percepção equivocada do escriba ao inserir propositalmente o pronome, em função de o mesmo aparecer repetidamente nos versículo 19 e 20. Se estivermos corretos nessa assertiva, os copistas dos manuscritos citados entenderam que houve, por parte dos escribas anteriores, um erro de haplografia. Este erro, muito bem documentado pela exegese noutras porções bíblicas, ocorre quando se escreve uma palavra, sílaba ou letra apenas uma vez, quando, na verdade, deveria ser escrita mais de uma. Isto posto, é provável que os escribas tentaram corrigir a cópia manuscrita disponível, entretanto, era necessário, talvez, uma outra cópia que atestasse o pronome sou, para que não se apoiasse apenas em sua interpretação ou percepção. Todavia, caso esta posição esteja correta, embora as evidências manuscritas, textuais e a própria tradição atestem o contrário, significa que a Jezabel do referido texto é a esposa do pastor da igreja de Pérgamo. Assim, essa teoria admite que o pastor da comunidade local aceitava os erros, heresias e impudicícias dessa mulher pelo fato de ela ser sua esposa, o que é discutível. Isto porque são feitos importantes elogios às virtudes teologais da igreja de Tiatira. A obra, a fé, o amor, a paciência e o serviço dessa comunidade cristã são mais excelentes do que o eram no passado (v.19). Observe, a igreja de Éfeso é criticada por “deixar o primeiro amor” (v.4), mas os exercícios teologais da igreja de Tiatira só aumentaram. Enquanto muitos, diz Matthew Henry, “tinham deixado o seu primeiro amor, e perdido o seu primeiro zelo, estes estavam se tornando mais sábios e melhores” (2008, p.968). A mesma comparação pode ser feita a respeito da igreja judaico-cristã de Hebreus que, em vez de crescer, estagnou-se (Hb 5.12,13). Dificilmente, caso a Jezabel do referido texto fosse esposa do “anjo da igreja”, teríamos um crescimento espiritual tão constante e elogiável. Todavia, aqueles que identificam Jezabel como sendo a esposa do líder local baseiam-se não apenas no pronome, mas também na possibilidade de o nominativo acusativo gynaika ser traduzido como "esposa" em vez de "mulher", pois o vocábulo aparece em várias perícopes do Novo Testamento com o sentido de “mulher casada”, “esposa”. Porém, essa é uma tradução possível, mas não necessária. Assim, traduzem o texto ten sou gynaika Iedzabel como “a tua esposa Jezabel”. Segundo essa escola, ten sou gynaika Iedzabelera o texto original que foi corrompido e amainado por certos escribas inconformados com o tom ácido da perícope. Contudo, muitos textos do Antigo e Novo Testamentos são tão ácidos quanto esse, e, nem por isso, pesa sobre eles alguma acusação de corrupção textual. Particularmente não concordo com essa tradução e com a interpretação da perícope atestada por essa escola. Devemos aceitar o texto em sua forma corrente e verbal e, segundo, o cânon da exegese, a leitura mais breve ou o texto mais curto deve ser preferido ao mais longo. É possível que o escriba acrescente alguma glosa, mas excluir alguma palavra do texto, ainda que possível, é mais difícil. Logo, não se trata de nenhum erro intencional do escriba, muito pelo contrário. A inserção do pronome (sou) e a tradução de gynaika Iedzabel, como tua esposa Jezabel, extrapola toda naturalidade do texto. Uma mulher profetisa da comunidade de Tiatira. Outra hipótese difundida é que se trata de uma profetisa da comunidade de Tiatira. Trata-se de uma mulher cristã carismática, de nome Jezabel. Segundo essa corrente, essa falsa profetisa induzia alguns crentes da comunidade de Tiatira à prostituição, à participação nas festividades pagãs, e à idolatria. Deve-se, portanto, de acordo com essa hipótese, entender literalmente as palavras dos versículos 21 e 22. Essa mulher não apenas induzia seus seguidores a participarem das licenciosidades das festas pagãs, como ela própria, seduzia-os para o seu próprio leito (v.22). Permita-me, o leitor, a uma rápida digressão para explicar uma ideia muito interessante nesse trecho. Uma característica muito especial do versículo 22 é a expressão “a porei numa cama” – uma sinédoque para referir-se à enfermidade, doença [a porei enferma numa cama]. Todavia tal expressão é uma finíssima figura de linguagem usada pelo rapsodo, que traz uma imagem conceitual digna de um grande estilista da língua grega. O termo “leito”, “cama”, é um eufemismo para “relações sexuais” em diversas passagens bíblicas, cito, à guisa de exemplo, apenas Hebreus 13.4. Veja a correspondência entre “cama” e “prostituição” no versículo 22 com “matrimônio” e “leito sem mácula” em Hebreus 13.4. A prostituição macula, mancha, enfermiça a relação sexual fora do casamento. Isto posto, a frase “Eis que a porei numa cama, e sobre os que adulteram com ela virá grande tribulação” (v.22) é um jogo de conceitos semióticos que relacionam a impudicícia da prostituição ao leito-enfermiço, assim como em Hebreus ao leito-santo. O leito, o lugar do coito lascivo, no qual os adúlteros se consomem, tornar-se-á, na linguagem do literato, o lugar da condenação (leito-coito/leito-enfermiço). A mulher Jezabel seria condenada a ficar enfermiça no mesmo local de suas prostituições; enquanto a condenação de seus amantes seria “grande tribulação”. Bem, digressões à parte, admitir que se trata de uma mulher literal, cujo nome era Jezabel, é uma opinião melhor do que a anterior. Agora, aceitar que a mulher do pastor deitava-se com diversos homens é uma posição extremamente radical, uma vez que ele, o anjo da igreja, “tolerava” os pecados de Jezabel. Até mesmo, na hipótese presente, é difícil entender como o pastor tolerava uma prostituta, falando em termos culturais heleno-latino, como profetisa e dava a ela uma posição privilegiada na comunidade cristã. Parece que essa é uma das mais contundentes fraquezas dessa corrente. Trata-se de Jezabel do Antigo Testamento rediviva. Não precisamos nem comentar esse falso conceito. Se trata de referência simbólica aos falsos ensinos pagãos que adentravam na igreja. Essa corrente entende e aceita que a Jezabel do referido versículo é uma figura ou símbolo da religiosidade pagã e dos falsos ensinos das religiões de mistério que invadiram a igreja através dos falsos mestres. Lembremos que Israel, a Igreja, e a falsa igreja de Apocalipse são representadas nas Escrituras pela figura da mulher. Em nossa obra, Igreja: Identidade & Símbolo(CPAD), apresento o símbolo joanino referente à mulher samaritana (Jo 4) e à senhora eleita (2Jo 1) como respectivas metáforas de religiosidade pagã e cristã. Portanto, há nas Sagradas Letras elementos simbólicos suficientes para se atestar tal relação, ainda mais nos escritos joanimos. Assim, o nome Jezabel seria um pseudônimo para referir-se às práticas e misticismos pagãos das religiões de mistérios que, a semelhança do paganismo jezabelita introduzido no culto a Javé no Antigo Testamento, estavam adentrando na comunidade cristã de Tiatita. Assim, teríamos na igreja de Pérgamo, os balaamitas e nicolaítas e, na igreja de Tiatira, os jezabelitas. E você leitor, qual a sua opinião?

Fonte: cpadnews